p Desenhado por Estudio Atemporal, o lounge mal iluminado evoca referências ao xamanismo pré-hispânico a partir do momento em que você entra. Separando o interior do mundo exterior está uma vitrine iluminada adornada com plantas, raízes preservadas e totens ritualísticos. O ar, como se para pontuar sua entrada na cova do xamã, é perfumado com incenso mesoamericano, que é rotineiramente queimado para purificar o espaço. p Dentro, atrás de um longo, barra de mármore, mixologistas estão ocupados com todos os tipos de alquimia, combinando ingredientes indígenas com pequenas quantidades de destilados e tinturas tiradas de pequenos potes que revestem a parede atrás do bar. O que eles produzem são excelentes coquetéis artesanais, apresentando combinações de sabores ousadas, como café, chocolate, chai, e feijão tonka pulverizado (Tonka Yuan); xerez, falernum, e suco de beterraba (Le Lena); e mezcal, mamey, e Yoli, um refrigerante de limão popular apenas em certas partes do México (El Ajolote). p Em uma noite da semana recente, o público boêmio estava otimista e a vibe era fria, apesar do tráfego extra de pedestres das celebrações da Cocktail Week. Patronos em vários estados de consciência se misturavam às mesas no espaço principal, em recantos na bela sala dos fundos, e em grupos pela cabine do DJ. Da maneira que o lugar parecia, todo mundo estava envolvido em uma conversa. É esse tipo de lugar.
p Apesar da programação hipnótica de DJs caseiros que preenchem o nicho underground com batidas suaves de inspiração mesoamericana, não há pista de dança. Mas isso não impediu ninguém de subir na fumaça e dançar conforme o ritmo.







